terça-feira, 30 de novembro de 2010

Amnésia



Estou parada onde você me deixou
Por que não vens me buscar?

É noite fria
Na rua não há ninguém mais, onde estas?
Acaso não vens me buscar?

Amanheceu
Um sol triste e desmotivado
Onde estou?
Para onde eu ia?

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Poema da Despedida


Eram sempre as mesmas noites, e todas as noites eram as mesmas. 
Até que ..
Que o que?
Prometi não lembrar. 

Mas, lembra-se da promessa que fiz?
E do pacto de sangue, lembra-se? 
Juramos ser para sempre, e sempre..
Sempre? 

Diga-me
Quando foi que nos perdemos um do outro?
Ou, ao menos explique,
Quando foi que não nos achamos?
Você me levava sempre ao mesmo lugar
As luzes se apagavam e o show começava
Lembra-se?
Será que lembra que no seu show eu era apenas o contra regra? 
Que era eu quem apagava as luzes para você brilhar?
 Lembra-se?
Lembra-se que era eu quem  lhe afastava o mal e preenchia o vão da dor?
Lembra-se da casa? 
Casa vazia
Inabitada
Lembra-se como a enchemos?
Lembra-se das tardes jogadas fora? 
Das rosas vermelhas em minha porta? 
Lembra-se das promessas quebradas?
Será que lembras que eu te amava?
E por falar em lembrar..
Lembro-me do que prometi a nós dois
Esquecer.

Poema para não sentir saudades..

Não vou deixar-te

Não vou deixar-te
Nos dias ruins
Madrugadas congelantes
Nas noites mais vazias
Por pior que seja o tempo ou situação
Não vou deixar-te.

Olhando em teus olhos, dois mundos
E, beijando teu rosto, minha face
Prometo, não deixar-te jamais
Jamais, eu repito,
Não vou deixar-te.

E quando a dor te ferir
Os pensamentos ruins o teu sono tirar
E quando o céu em teus pés desabar
Ei de estar aqui
Prometo, não deixar-te.

E mesmo que nada possa fazer
E mesmo que  você tenha de ir
E se ainda não possas contigo levar-me
Ainda que só, juro, não deixar-te.